sábado, 29 de janeiro de 2011

Que venha!

De alguma forma eu nunca vou conseguir entender o que se passa comigo. De nenhuma forma sou capaz de me decifrar. Já dizia a esfinge:
-"Decifra-me ou devoro-te!"
E quando ela própria não for capaz de se decifrar o que acontece, ela ira se consumir em uma autofagia insana e interminável. Será este o mais bizarro acontecimento, a maior piada de mergulho interior de todos os tempos.
Sem duvidas temos vários momentos de medo, onde o nosso chão parece desaparecer e a insegurança invade. Nestes momentos saímos de nossas zonas de conforto e partimos pra zona de conflito.
Sentir medo é normal, chorar é normal, ter esperança é fundamental. Ter alguém que com um simples olhar e capaz de te transmitir segurança, mesmo quando só esta pessoa parece te apoiar;
Devemos perder o medo de lutar e de enfrentar, seja acompanhados ou sozinhos, devemos ir sempre em frente. Sem medo do novo e do desconhecido. Afinal não sei de ninguém que foi ate o fim do arco-íris saber se realmente existe um pote de ouro.

Eu acredito nas casualidades, nos encontros, nas passagens.
Nas conversas que temos, nas músicas que cantamos. No que somos e nunca deixamos de ser.
Eu acredito que podemos ser muito fortes, muito mais. Podemos ser como todos, e o tudo pode ser capaz. Eu quero suas mãos, suas ideias e defeitos, que me ensine o seu jeito, enquanto aprende o meu. Quero que faça sentido, que seja proibido, mas que entre nós todos não exista lei. Quero ser tudo que tem graça, que tem gosto e da pra sentir. Quero o que mais me da vontade, e quero vontade pra prosseguir. Quero voar, mergulhar, morrer e matar a vontade de querer.

(Esteban Tavares)